Desnutrido de sentidos
Estendendo suas mãos
E quando estiver à
beira do abismo
Com a intolerância como abrigo
Vou pular e abrir
minhas asas
Mesmo que seja para ser
um pássaro caído
Um louco distraído
Mas cheio de tesão
Enquanto houverem seus
ruídos
E aquele incrível
vicio
De para tudo dizer não.
Para todo dia sempre há
uma aurora
O mundo lá fora
Desperta a multidão
Todo caminho tem uma
lata vazia
Momentos de alegria
E outros de solidão
Amigo tempo lembra
daquela criança
Que via o sol na janela
Azulejando o computador?
Agora é um adulto
incompreendido
Um pássaro sem asas
E nem segredos de
liquidificador
Mas toda noite como um
lobisomem
Tem uma metamorfose
De surpreender
Vira criança e vai
brincar na rua
Com seus sonhos
cabulosos
Até o sol nascer
Olá, amigo Gois. Passei aqui para parabenizá-lo por manter vivo seu blog, sua poesia, suas "bobagens" sinceras e sensíveis. Quero deixar registrada minha admiração por não desistir do seu blog, por alguns meses deixei de escrever no meu blog e confesso que senti parte de mim amputada. Estou voltando, aos poucos, e só tenho a comemorar. Que nossa inspiração continue por muitos anos e que não se limite aos depoimentos soltos nas redes sociais. Um grande abraço, Analina.
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